
Há precisamente três meses atrás, a equipa de Simeone vencia a Liga Europa defrontando o Marselha, e era-lhe dedicado o texto “As lições tácticas de Simeone” aqui .
Também na final da Liga Europa, os golos surgiram fruto de erros grosseiros dos seus opositores, e por isso, ainda há quem por ser mais distraído esteja convencido que o treinador mais titulado da história do Atletico tem uma invulgar “sorte”.
O jogo tem demasiado de caos e de factor aleatório, é certo. Todavia, uma vez mais, e independentemente do quão grosseiros são os erros, estes surgem fruto do trabalho colectivo da equipa de Cholo.
Vence porque é de uma competência enorme naquilo que se propõe a fazer.
O trabalho defensivo é absolutamente notável, seja em termos posicionais, seja na forma como em conjunto entendem timings para se mover, seja fechando os espaços, encurtando-os, reagindo ao movimento uns dos outros, ou até no entendimento dos indicadores para trocarem o controlo das situações defensivas, pelo momento para roubar a bola.
Recordando os golos na final da Liga Europa:
“Esta é a grande diferença entre uma equipa e um grupo de jogadores.” É muito isto!