
É que Rúben Neves fá-lo parecer.
Simplicidade e uma tomada de decisão incrível, fazem do médio do Wolves um jogador com uma capacidade tremenda para acelerar o jogo quando chega a hora.
E é de jogadores com esta capacidade de raciocínio, e habilidade técnica, claro, que o jogo se aproxima do seu propósito, isto é, da chegada ao golo na baliza adversária. Mesmo nas decisões aparentemente mais banais, há sempre a intenção escondida de furar linhas oponentes, mesmo que utilizando colegas para o fazer.
Num dos lances à beira do término da partida, em que interveio, demonstrou a velocidade com que pensa e executa, proporcionando condições óptimas aos colegas. Não foi, todavia, lance único, embora tenha tido maior visibilidade.
Ao longo de todo o jogo foi executando uma série de acções que aproximaram Portugal da baliza adversária. Mesmo nas bolas em que não furou ele linhas, criou condições para a progressão dos colegas.
É o modelo do seis do “futuro” que já deveria ser presente, mas que para grande infortúnio de todos, não abunda. É português e uma das caras que marcará uma década de quinas ao peito.
Senhores e senhoras, parece fácil – Rúben Neves:
Ele, Gedson, Felix e B. Silva. 4″gajos” que vêm o futebol de outra forma. A jogar na mesma equipa… Ui.
Tremendo jogo !!!
Até fez jogar melhor os companheiros de equipa de meio campo …
Agora algo que não percebi (não percebo como não foi questionado o Fernando Santos pelos jornalistas), foi depois da explicação do FS a dizer que o william era 8 de raiz, porque não foi este miúdo convocado pro mundial depois da época que fez e tendo em conta o que os outros não fizeram !!! Mistérios …
Abc