
“Tivemos muita mobilidade no momento ofensivo contra um bloco baixo do Vitória. Colocámos muita gente por dentro e nos corredores laterais, era preciso dar no timing certo largura e profundidade à equipa através dos nossos laterais.”
Sérgio Conceição
Numa noite incrível de Oliver, que apareceu em quase todos os momentos de notoriedade, o Porto regressou às vitórias com uma exibição convincente contra um Vitória num bloco demasiado baixo. Mesmo que, tenha apenas jogado 60 minutos, o craque espanhol esteve a um nível altíssimo num jogo marcado pela mobilidade e inteligência do campeão nacional em Ataque Posicional.
Não foi um Porto avassalador, no entanto, ao contrário dos últimos jogos, demonstrou-se muito mais capaz em ataque posicional. Por dentro, por fora e na profundidade, a equipa de Conceição demonstrou ter argumentos para chegar à baliza adversária. Muita gente entre sectores no corredor central e por fora, embora nem sempre tenha acontecido, os laterais bem largos e profundos. Estes posicionamentos no último terço permitiram sempre uma forte reacção na zona da perda, impedindo possíveis saídas do adversário para transição ofensiva.
Como Sérgio referiu após o jogo, era fundamental identificar timings para ambos os laterais estarem largos e profundos no corredor lateral. Se estivessem sempre largos e profundos, seria fácil para o adversário controlar a largura defensiva. Contudo, nem sempre estiveram projectados! Tal como aconteceu no primeiro golo, os laterais apareciam, frequentemente, baixos na construção para obrigar os alas adversários a saírem da linha defensiva e posteriormente, de forma inteligente, conquistar os corredores laterais e chegar a zonas de cruzamento através de rupturas.
No corredor central, mobilidade constante sem nunca perder a coordenação de movimentos, isto é, foi sempre uma mobilidade pensada e inteligente. Aos seus já habituais ataques à profundidade, Corona foi movendo-se entre-linhas, mas também ia realizando movimentos de dentro para fora. Otávio e Adrián, que actuaram como alas neste jogo, apareciam nas costas dos dois interiores do Vitória, mas com sempre com muita mobilidade. Como seria de esperar, a entrada de Óliver trouxe maior qualidade em ataque posicional que permitiu um aumento significativo de chegadas a zonas de finalização que permite a continuidade portista na liderança…
Na 1a parte algumas combinações mas ainda assim más definições. Oliver sim iluminando. Mas na 2a contra 10 foi muito curto. A intenção era gerir? Ainda assim, achei muita gente na frente mas demasiado paralelos. Faltou circuito interior. Mais linhas em apoios. Avançados a baixarem mas só para tocar. No todo pareceu faltar dinamismo para aclarar.
Grande Pirlo, mete aí os vídeos dos dois pênaltis roubado ao Setúbal.
Fala também das grandes exibições do Zeca e do Michael, esses enormes porristas.
Peço desculpa, mas como falar de futebol, se em todos os jogos de frutas e legumes é um manancial de lodo?
O teu lugar é no Visão de Mercado ou no Anti-Tripa.
LOL