Os miúdos do futuro – A estreia de Fábio Vieira

O FC Porto tem um lote de jovens de três gerações diferentes, todos eles vencedores da UEFA YOUTH LEAGUE, cuja qualidade é tão elevada que será impossível não darem certo.

Tomás Esteves, Fábio Silva, Diogo Queirós, Diogo Leite, Diogo Costa, Romário Baró, Fábio Vieira e Vitor Ferreira. Nascidos entre 2002 e 1999.

Na noite de quarta feira, o Dragão assistiu à estreia de mais um dos jovens prodígios. Fábio Vieira.

Com Vitor Ferreira forma uma dupla de categoria elevadíssima. Ainda bem antes da estreia no futebol profissional havíamos trazido a dupla de interiores do FC Porto a jogo (aqui).

Fábio Vieira (2000) – O médio interior deu nas vistas no golaço que restabeleceu o empate na partida contra a Espanha. É mais que bolas paradas, contudo. Um criador que ajuda a equipa não só a chegar ao último terço, como quando lá chegado descobre os colegas em zonas de finalização. Toque e criatividade do “10” nacional.

Vitor Ferreira (2000) – Já me havia referido a Vitor (aqui). O médio joga e faz jogar, encontra mil soluções para com bola continuar a definir com qualidade o jogo ofensivo da selecção. Seja em progressão quando há espaço ou em passe a descobrir colegas entre linhas. De nenúfar em nenúfar, com uma leveza incrível a cada toque na bola, pauta todo o jogo de Portugal.

O enquadramento na equipa principal dos azuis tem sido feito de forma eficiente – Aos poucos, sempre intercalando com muito tempo de jogo na Segunda Liga. Por isso, Vitor e Fábio estão hoje muito mais preparados que qualquer outro para ter rendimento.

Contra o Marítimo, numa partida que estava difícil, e sem que o FC Porto jogue no habitual 4x3x3 com que cresceu na formação, Fábio entrou para fechar o corredor lateral em momento defensivo, mas com liberdade para pisar o tão prometido espaço interior aquando da posse.

Elevada responsabilidade – Tal como Vitor Ferreira, quando entrou no jogo que o FC Porto procurava manter vantagem mínima contra o SL Benfica – que permitiu perceber desde logo que mesmo num palco diferente, num jogo mais rápido, Fábio tem pouco erro. Não perde a posse e espera pelo momento certo para criar.

Assim foi a estreia de um dos melhores médios do futebol Europeu da sua idade.

E a sua temporada na Equipa B dos azuis:

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