
O jogo de Kanté no Estádio da Luz foi para lá de assombroso e foi antes de tudo o mais o que permitiu à França um ascendente importante sobre Portugal.
Não tivemos capacidade de recuperar a bola
Fernando Santos
A incapacidade portuguesa para recuperar a bola esteve bastante mais relacionada com um mérito tremendo do oponente do que com fragilidades apresentadas, e nesse capítulo o jogo de Kanté foi tremendo. A forma como jogou sempre a um toque de forma assertiva quando a pressão estava a chegar, destroçou por completo qualquer intento nacional. E mais – Não só Portugal não recuperava a posse, como tal saída fácil e rápida da pressão encontrava posteriormente espaços nas costas de quem vinha pressionar os médios franceses.
Com espaço e de frente para o jogo, encontrou sistematicamente os colegas nas costas dos médios portugueses, pressionado desmontou pressing luso a um toque e pelo caminho entre fechar o espaço defensivo, recuperou e interceptou uma serie de ataques portugueses – Interceptou e finalizou o lance que ditaria o resultado, por exemplo.
Em suma, tudo o que Portugal não foi capaz – Seja Recuperar a posse, seja preservá-la teve em Kanté um feroz opositor.
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Kanté e Griezmann encheram o campo. Griezmann fez um jogo absolutamente brutal.
Para completar o ramalhete tivemos o comentador da RTP a dizer sobre o Kanté: “nem se dá por ele, mas ele está lá e acabou por marcar o golo…”. NEM SE DÁ POR ELE?!?!? As pessoas são profissionais e estão a ver em directo. Ah…e são pagos!