Vamos a eles – Portugal na Final do Europeu Sub21

A GRANDE FINAL. Talento contra Talento – Depois de uns quartos de final bastante sofridos – Venceu por grandes penalidades a Dinamarca, tendo chegado ao golo do empate que levou o jogo para o desempate apenas nos minutos finais do tempo regulamentar, a seleção Germânica reinventou-se para a semi final onde bateu a poderosa – pelo seu talento individual – Holanda.

4x3x3 vs 4x4x2 Losango

Poucas dúvidas haverão de que os germânicos manterão o bem sucedido 4x3x3. Contra a Holanda controlaram o jogo sem bola – Remataram o dobro, tendo somente 40 por cento da posse. O momento defensivo em zona alta, assemelhou-se em diferentes momentos aos comportamentos do Liverpool de Klopp – 3 homens mais adiantados – com os prós e contras que tal acarreta. 

  • No ganho da bola a Alemanha estará pronta para ir “para cima” da selecção lusa procurando o 3×2 (Queirós e Leite). Com o poderoso Nmecha que esteve emprestado pelo City ao Anderlecht, o jovem talento de Wirtz – joga desde os 16 anos no Leverkusen, e desde os 17 sendo preponderante – que somou os dois golos perante a Holanda, e o goleador do Red Bull, Berisha – 22 golos na temporada – a Transição Defensiva lusa precisará mais do que nunca da agressividade e capacidade de comer metros de Florentino para que possa restabelecer rapidamente os equilibrios defensivos. 
  • Em Organização Defensiva, o projectar dos alas libertará espaço por onde Portugal poderá sair – A subida dos laterais, sobretudo de Dalot à direita, com o aproximar do médio e avançado sobre o corredor poderão trazer a vantagem numérica para a saída para o ataque, antes de voltar a entrar pelo corredor central, onde o talento de Vitinha e Fábio Vieira poderá impactar o jogo, dinamitando a estrutura alemã.

Depois das tremendas dificuldades para suster o ataque organizado da seleção espanhola, Rui Jorge poderá promover alterações estratégicas para a final. 

Os corredores laterais terão de ser mais bem guardados, precavendo rápidas mudanças de centro do jogo. Portugal sofreu em demasia no seu sector intermédio por não controlar os espaços exteriores, e também por isso, optou Rui Jorge por fechar o jogo em 4x1x4x1 contra “nuestros hermanos”.

A força nacional estará indubitavelmente na criatividade dos seus médios – Vitinha está a um nível extratosférico – Pensa, Executa, Pausa, Acelera – Com um passe verdadeiramente assombroso desenhou o golo da vitória lusa sobre a selecção espanhola.

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