
Jogo controlado e triunfo conquistado. O Sporting não foi avassalador (bem pelo contrário, ritmo algo lento), mas foi seguro com bola, foi criando algumas oportunidades e não permitiu situações de finalização ao adversário.
Contra o 541 com extremos a saltar na linha de três, apesar de nao ser uma pressão agressiva, o movimento em apoio no corredor lateral de Matheus Nunes (à esquerda) e Pablo Sarabia (à direita) tornam-se fundamentais no jogo leonino. Com os jogadores da largura profundos, essa dinâmica gera vantagem posicional e cria dúvida no central e lateral adversário, oferecendo uma possível superioridade numérica e temporal.
Movimentos de profundidade na frente continuam a aniquilar as linhas defensivas adversárias. Se a colocação de uma linha defensiva a cinco permite controlar a largura total com que o Sporting se apresenta, individualizar com os jogadores da criação leonina expõe a equipa aos constantes movimentos contrários e contra-movimentos.
Grande entrada no jogo de Ugarte a ser coroada com uma bela assistência. O uruguaio tem crescido a olhos vistos e continua com uma margem bastante grande, oferecendo já um rendimento muito elevado. Ofensivamente, o médio de 21 anos, acrescenta algo que Palhinha não possui, e isso ficou demonstrado na partida de hoje.
Paços de Ferreira que conseguiu ter momentos de posse e ligação, mas que nunca conseguiu criar oportunidades de golo e sai de Alvalade sem ter situações de finalização. Algo que também só demonstra a capaciade defensiva do Sporting que é uma equipa muito competente tanto em organização como em transição defensivas.
Deixe uma resposta